quarta-feira, 25 de março de 2009


"Novo anúncio Optimus Kanguru.."

Gostei imenso de ver este anúncio da Optimus Kanguru.. Uma forma engraçada de mostrar (para além de anunciar a nova promoção do serviço) que, hoje em dia, já não "funcionamos" sem Internet e, podemos fazer quase tudo a partir de alguns simples "cliques".


(Por Sara Farinha)

domingo, 22 de março de 2009

"Worl Water Day"


" Actualmente, cerca de 900 milhões de pessoas no mundo carecem de acesso a recursos básicos e essenciais de água. Como resultado, milhares de crianças morrem a cada dia de doenças (evitáveis) causadas por água suja. Hoje, dia 22 de Março, é o “World Water Day” (Dia Mundial da Água), um lembrete que nos permite, mais uma vez citar que, "a água permite a sobrevivência do ser humano". Ela promove a boa saúde, permite que as pessoas trabalhem, frequentem a escola e levantem-se de um ciclo de pobreza. É uma pedra angular do desenvolvimento. Água limpa é o primeiro passo de um caminho para sair da pobreza, permitindo que as pessoas de todo o mundo construam uma vida melhor. "

Para saberem mais sobre este dia, aqui está o site:


E, um dos vídeos, sobre este dia, que achei interessante partilhar:

(Por Sara Farinha)

sexta-feira, 20 de março de 2009

"Blogs são forte influência para decisores tecnológicos, diz estudo"

No jornal Briefing, na parte de Comunicação, encontrei este estudo...

"Blogs são forte influência para decisores tecnológicos, diz estudo

2009/03/20 Briefing

Os blogs exercem cada vez maior influência junto dos decisores tecnológicos, comparativamente com os analistas financeiros e a cobertura mediática, segundo um estudo da Hill & Knowlton. Mais de um terço dos inquiridos afirma consultar blogs com grande frequência antes de tomarem decisões de negócio, segundo o estudo, que teve por base 400 entrevistas a decisores tecnológicos nos Estados Unidos, Reino Unidos e Canadá.

«Estamos a assistir a uma verdadeira viragem na forma como são tomadas as decisões e na dinâmica entre os diversos canais de influência», explicou a directora-geral da Hill & Knowlton em Portugal, Teresa Figueira.

«Face a esta realidade, as empresas têm que adaptar a sua estratégia de comunicação e focarem-se nas decisões específicas para mudar. Isto leva a uma abordagem mais integrada com os influenciadores de marketing, onde o analógico, o digital e os restantes canais trabalham em sintonia», realçou a responsável.

O estudo foi conduzido pela Penn, Schoen & Berland Associates."

Será o nosso blog uma futura busca de decisões??? Veremos...

(Por Catarina Fernandes)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Brasileiros Caipiras entram no anúncio da Compal

Vi hoje pela primeira vez, o novo anúncio televisivo da Compal e do seu Goiaba Clássico.

A minha admiração residiu no facto de entrarem dois cidadãos brasileiros no anúncio, coisa que nunca tinha visto (até já deve ter acontecido mesmo com outras nacionalidades).

Achei piada também há maneira como o anúncio decorre... deixo-vos o filme para apreciarem...




(Por Catarina Fernandes)

Acção Ecológica

Acção para chamar a atenção acerca do desperdício de papel


Achei curiosa a imagem. pelo facto de se puxar o papel para limpar as mãos directamente do "tronco de uma árvore"! será que pode causar algum impacto? esperemos..






(post de Vânia Rodrigues)

quinta-feira, 12 de março de 2009

Century (and a bit) of Ogilvy

Aqui esta um filme que encontrei e achei interessante de partilhar convosco.
(Post de Teresa Batista)

quarta-feira, 11 de março de 2009

«Marcas valem menos do que as empresas pensam»

Jornal Briefing, do dia 11 de Março de 2009, é possível ler-se:

«Marcas valem menos do que as empresas pensam», diz CIO da Y&R Brands.

Passo a citar:
" Para os consumidores, as marcas valem menos do que as empresas julgam (será pela elevada fixação dos tão famosos chineses?), e é por isso que há uma quebra acentuada da confiança entre ambos. Esta é uma das principais ideias do livro «The Brand Bubble», do Chief Insights Officer do grupo Young & Rubicam, John Gezerma, e que o autor desenvolveu ontem em Lisboa, no regresso das Cream Talks, organizadas pela network portuguesa da WPP.
Na década de 70 as marcas valiam 5% de uma empresa, hoje chegam a ter quase um terço do valor operacional dessa empresa. (Daí vem a badalada frase que oiço da minha avó: os tempos já não são o que eram...)
Segundo Gezerma, a crise é apenas um dos factores que irá colocar o valor das marcas - e a sua viabilidade futura - em cheque, uma vez que os consumidores, com os bolsos vazios, vão esperar pela recuperação económica para tomarem as suas decisões de compra e apenas irão adquirir os produtos essenciais e em que confiem, independentemente do seu preço. (Será que nesta altura tão problemática é bom apostar num bom plano publicitário para a promoção das marcas de confiança dos consumidores?)
(...)
Responsabilidade social (a tal responsabilidade que tanto ouvimos falar nesta última semana de aulas), sustentabilidade, transparência e visão da empresa que detém a marca, experiências tangíveis para os consumidores e utilização de novos canais para interagir são outros dos conselhos de John Gezerma para ajudar as marcas nesta recessão económica.
(...)
«Há muitos consumidores a abandonarem as marcas porque estas não se esforçam o suficiente e não são suficientemente criativas. (Será que precisam da ajuda de Miguel Lima? Considerado uma das 50 mentes mais criativas? - O marketing não é um departamento, mas uma forma de pensar da empresa», referiu.
(...)

Podem ler a etrevista na integra no link: http://www.jornalbriefing.iol.pt/noticia.php?id=1048618&div_id=3419

(Por Catarina Fernandes)

Trabalho sobre marketing de livros

Para o grupo que vai trabalhar no tema acima, pode interessar este livro acabado de sair:

"A Edição de Livros e a Gestão Estratégica", José Afonso Furtado, edição Booktailors

ver mais no site da editora:
http://blogtailors.blogspot.com/2009/02/lancamento-booktailors-edicao-de-livros.html


(post: cristina borges)

Fazer mapas é uma actividade criativa? Pensem outra vez...

Na publicidade, e sempre, é preciso ter cuidado com a linguagem redutora. Convencionou-se chamar "criativo" a um tipo de função dentro das agências - o copywriter, o director de arte, o director criativa, designers, quando há, e outros de um grupo muito restrito. Mas, na realidade, "criativo" não é profissão. É mais, se quiserem, uma atitute, uma postura perante o trabalho que vai para além do óbvio, do convencional, etc, etc. Em todas as áreas precisamos de ser criativos. Se não, limitamo-nos a repetir o que outros já fizeram, ou a nós próprios, como ecos.

Tudo isto, por causa do artigo que saíu hoje no Público, sobre Miguel Lima, açoriano a viver em Londres, considerado uma das mentes mais criativas e influentes de 2009. Para saber porquê, leiam o artigo.




Público
O criador do mapa de mapas
11.03.2009, Isabel Coutinho
Foi considerado uma das 50 mentes mais criativas e influentes de 2009 pela revista norte-americana Creativity, tem 30 anos, é açoriano e vive no Reino Unido. Trabalha para a Nokia mas é também o criador do projecto VisualComplexity.com que actualiza, no seu computador em casa, nos tempos livres
Neste caso, quase se pode dizer que a culpa é dos mapas. Manuel Lima, de 30 anos, açoriano a viver em Londres, eleito pela revista norte-americana Creativity (http://creativity-online.com/) como uma das 50 mentes mais criativas e influentes de 2009, tem a mania dos mapas.
A sua família tinha o hábito de fazer duas grandes viagens por ano e a imagem do seu pai (veterinário) sempre às voltas com mapas, a tentar orientar-se nas cidades, ainda hoje o faz rir. É o que ele está a fazer agora, quando, ao telefone a partir de Inglaterra (entre o seu trabalho na Nokia, onde é Senior User Experience Designer, e a sua actividade no site VisualComplexity.com, que criou), nos explica como são fascinantes os mapas por causa da capacidade que têm para transmitir informação diversa num espaço relativamente restrito.
Conta entusiasmado que está a fazer uma colecção de mapas antigos dos Açores e de mapas do metro de Londres e que no seu apartamento londrino, que partilha com a namorada, já não há quase espaço nas paredes. "É muito interessante analisar a evolução da representação visual da rede do metro de Londres e ver como variou ao longo dos tempos, ver os passos e desafios que enfrentou", explica o designer e investigador natural de Ponta Delgada.
Há algum tempo, Manuel Lima comprou o mapa do metro de Londres criado por Harry Beck em 1933. É o mapa que influenciou todos os outros mapas do mundo ao nível da representação visual dos transportes subterrâneos. Mas o mais extraordinário é que o investigador conseguiu comprar também o mapa do metro de Londres do ano anterior, 1932, e assim descobrir as diferenças entre um e outro. "Até 1932, na representação do metro de Londres, as estações eram exactas no que diz respeito à sua localização geográfica. Harry Beck, em 1933, colocou isso em causa", explica.
Quando se está debaixo da terra, a localização geográfica das estações não interessa, porque viajamos de estação para estação. "Beck conseguiu fazer uma abstracção: as estações já não estão localizadas pela sua situação geográfica. Essa abstracção leva a uma maior organização e a maioria dos metros hoje cumpre essa regra."
Manuel Lima emoldurou os dois mapas e, ao comparar o antes e o depois, percebeu como é fenomenal esta contribuição. "O mapa de 1933 é uma peça de design intemporal. Podia ter sido feito ontem. É absolutamente actual, contemporâneo e inovador."
Esta conversa à volta dos dois mapas emoldurados só faz sentido porque explica todo o interesse que o investigador português tem pela representação de redes e também porque permite perceber o que é que o seu projecto VisualComplexity.com (http://www.visualcomplexity.com/vc/) tem de inovador.
Embora o seu percurso seja invejável, foi por causa do VisualComplexity.com que a Creativity reparou em Manuel Lima e o colocou na lista das 50 pessoas mais criativas e influentes em 2009: aquelas que "impuseram uma marca significativa na consciência criativa da nossa indústria e cultura", fazendo-nos "pensar de um modo diferente sobre um determinado método instituído".
Partilha a lista com o realizador David Fincher, o fundador e CEO da Amazon.com Jeff Bezos, o estratego da campanha presidencial de Barack Obama David Axelrod, os co-fundadores da Google Sergey Brin e Larry Page, o arquitecto Jean Nouvel, o realizador Andrew Staton (de Wall-E), o humorista Stephen Colbert, a fotógrafa Callie Shell, o artista plástico Zhang Huan, entre outros. E, para a Creativity, Manuel Lima "poderá tornar-se o Edward Tufte do século XXI", professor da universidade de Yale, "o Leonardo da Vinci do digital", segundo o New York Times, e um especialista em infografia.

Ver redes complexas

O VisualComplexity.com é uma compilação de mais de 600 projectos de visualização de redes complexas. E a maioria dos projectos disponibilizados tenta tornar informação complexa mais fácil de entender e utilizar.
Ao mesmo tempo, o site reúne e categoriza todos esses projectos num espaço único, de modo a proporcionar comparações relevantes. "É, em certa medida, um mapa de mapas. Alguns projectos são peças estáticas, tais como gráficos, diagramas e visualização de redes, representados em posters, material impresso ou imagens geradas por computador. Alguns levam horas a processar e são precisos algoritmos complexos para produzi-los, outros são apenas desenhados à mão ou usando software apropriado", explica.
O site tem como objectivo "estimular um olhar crítico sobre diferentes métodos de visualização" em áreas tão diversas como a Biologia, as Redes Sociais ou a WWW. E é possível depararmo-nos com um mapa de interacção entre proteínas ou entre neurónios, mas também com uma rede de metro ou uma rede social.
Antes de existir o VisualComplexity.com todos esses projectos estavam espalhados pela Internet e por intranets privadas. Muitos eram projectos académicos que nunca chegavam a ser revelados ao público. "A principal inovação do projecto VisualComplexity.com foi congregar muitos desses projectos num único espaço", explica Manuel Lima que volta a dar como exemplo os mapas de 1932 e de 1933. "Individualmente, estes mapas são importantes, mas só quando os vemos lado a lado é que percebemos as principais diferenças e os desafios que cada designer teve que enfrentar."
Tal como o VisualComplexity, que também permite uma análise aprofundada quando se comparam mais de 600 projectos, Manuel Lima prefere apontar tendências a eleger um projecto. "A tentativa de visualizar células terroristas, em parte causada pela dificuldade em interpretar ligações explícitas no seio destas redes sociais não-hierárquicas." A visualização de redes de influência política on-line continua a ser também uma forte tendência, acrescenta, que pode vir a ajudar na explicação de mudanças políticas e resultados eleitorais.
O cérebro humano continua a ser alvo de inúmeros estudos e tentativas de visualização que conduzam a um melhor entendimento da sua vasta rede de interligações e impulsos nervosos. E a busca de modos alternativos de interacção e visualização de artigos noticiosos permanece uma prática recorrente em muitos websites e portais, para fazer face a um crescente volume de informação. "Por último, como não poderia deixar de ser, continuam a surgir muitos projectos que tentam visualizar diferentes aspectos das redes sociais de serviços on-line recentes, como o Facebook, Flickr, delicious, Last.fm, etc.". Todos se encontram no VisualComplexity.
Site sozinho
Manuel Lima licenciou-se em Design Industrial pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa em 2002. Partiu depois para um estágio na empresa Kontrapunkt, em Copenhaga. A seguir, fez um mestrado em Design & Technology na Parsons School of Design, em Nova Iorque. Foi aí que começou a criar o VisualComplexity.com.
A sua tese tinha como objectivo construir um modelo de visualização que permitisse analisar a propagação dos artigos noticiosos mais populares na blogosfera: "O modo como estes se transmitem e evoluem ao longo do tempo."
Para melhor entender como a difusão de informação se comportava neste ambiente, Manuel Lima teve de investigar a estrutura da World Wide Web, assim como a estrutura física dos milhares de servidores interligados que compõem a Internet. Começou por reunir vários projectos que tentavam dar forma ou visualizar muitos destes universos "intrincados e desconhecidos", e a partir daí começou por explorar outros tipos de redes, como redes de energia, transportes, sociais, celulares.
"À medida que encontrava paralelismos interessantes entre redes tão variadas, tornava-me cada vez mais interessado na matéria." Foi então como professor assistente da disciplina de Arquitectura de Informação, do seu programa de mestrado, e como investigador no Parsons Institute for Information Mapping (PIIM) que Manuel Lima teve oportunidade de consolidar esta sua pesquisa. E foi parte dessa investigação que originou o núcleo inicial do projecto VisualComplexity.com, iniciado em Outubro de 2005, cinco meses depois da conclusão da sua tese.
Não pediu apoios no lançamento. "Todo o trabalho que o site requer - e a investigação regular a que obriga - é realizado apenas por mim. Não possuo qualquer equipa a trabalhar comigo." Durante o mestrado, Lima esteve envolvido num curso conjunto com o Siemens Corporate Research Center, trabalhou no American Museum of Moving Image e no Parsons Institute of Information Mapping, em projectos de investigação para a National Geo-Spatial Intelligence Agency. Após três anos a estudar, ensinar e trabalhar em Nova Iorque, Manuel mudou-se para Londres. A Nokia foi buscá-lo através de um caçador de talentos.
"Cada vez mais, o telemóvel é visto como uma janela (entre muitas outras) para o mesmo tipo de serviço, na sua maioria integrado num ecossistema com base em plataformas on-line. A Nokia entende bem esta mudança e começa a delinear o seu intuito de impor-se como uma empresa fornecedora de serviços úteis ao utilizador. A minha função é planear e conceptualizar uma nova geração de serviços e software que ajudem a empresa a atingir esse objectivo." Para além desta importante transição, os telemóveis estão a tornar-se elementos de captura de diferentes dados ambientais no nosso quotidiano, criando enormes potencialidade a nível da disciplina de Visualização de Informação. "O que se revela extremamente motivante", diz. "O meu trabalho no VisualComplexity.com poderá começar a aproximar-se do trabalho desenvolvido na Nokia", onde é responsável pela nova geração de software e serviços da empresa finlandesa.
Até agora, tem conseguido conjugar a Nokia e a dedicação, em casa, ao VisualComplexity.com. A solução poderá vir a ser trabalhar quatro dias para a Nokia e tirar um dia por semana para a VisualComplexity, para a sua investigação e para responder a e-mails.



(post de cristina borges)

terça-feira, 10 de março de 2009

«Mercado publicitário em Queda?»

Este é o título de um dos artigos da última edição da Marketeer (nr. 152 - Mar/09).

Um grupo de responsáveis de agências de meios e de agências de publicidades reuniram-se num almoço em que procuraram abordar quais os principais desafios para o sector.

A crise financeira e económica afecta igualmente os modelos de negócio, pelo que as empresas devem repensar as suas estratégias. É opinião de Luís Mergulhão (CEO da Omnicom Media Group) que a solução poderia passar pela viabilização do consumo privado, uma vez que é daqui que depende a confiança das famílias. Havendo confiança e recursos financeiros, as famílias terão tendência para consumir mais e consequentemente o aumento do consumo levará ao aumento das expectativas dos empresários para o desenvolvimento de investimentos. E, como é óbvio, o investimento publicitário poderá ter alguma força na alavancagem da economia. Como? Através de incentivos fiscais... Sendo a comunicação um sector estratégico para a recuperação da confiança, a ideia seria incentivar os investimentos publicitários das empresas que fazem parte do tecido empresarial.

E quem vai ter mais facilidade em ultrapassar esta crise? Os grandes grupos de comunicação? As agências mais pequenas? João Wengorovius (CEO da BBDO) considera que não é uma questão de dimensão. É uma questão de proposta de valor. Rui Trigo (Presidente da Brandia Central) está de acordo com esta linha, reforçando até que é na proposta de valor que reside o grande "segredo".

As agências de publicidade vão ter de ser mais competitivas, ganhar valências e recuperar o campo de media e brand entertainment. As agências de meios têm de ganhar o espaço da estratégia de comunicação das marcas.

Ainda durante a entrevista é destacado algo que, a mim, me pareceu importante: o consumidor está cansado da publicidade.

Então se o consumidor está cansado da publicidade, como as marcas vão chegar até ele? Que papel é que as agências podem ter? Será que temos de encontrar uma outra forma de "fazer publicidade"?

E então não é que existe?! João Wengorovius destaca a internet e as redes sociais. E este tema «O que ganham as marcas com as Redes Sociais» é o tema da capa da Marketeer (e não, não tenho nenhuma avença com a revista, nem ganho comissão sobre a divulgação.....). Aconselho vivamente a lerem....

Sabiam por exemplo que Barack Obama contratou um dos criadores do Facebook para criar uma rede o MyBo que conseguiu juntar 1,5 milhões de membros, angariando através desta rede social grande parte dos 482 milhões de euros para a sua campanha? Pois...

Inspirem-se...

(colocado por Ana Lebre)

sexta-feira, 6 de março de 2009

E por falar em leis...

Aproveitando alguns dos assuntos analisados na aula de hoje, espreitei o Código da Publicidade (instituído pelo Dec.Lei 330/90, de 23 de Outubro, já alterado entretanto por outros diplomas).

Um dos princípios gerais da publicidade visa a saúde e segurança dos consumidores (artº 13º), no qual que menciona que é vetada qualquer publicidade que possa encorajar comportamentos prejudiciais à saúde e segurança. Portanto, quando comprarem a máquina da Nespresso não estejam à espera que o Clooney apareça....

Abordámos, também na aula, algumas restrições aos conteúdos publicitários, nomeadamente as questões das crianças (ver artº 14º), sendo que os conteúdos devem ter sempre em conta a vulnerabilidade psicológica daqueles e não devem "incitar directamente os menores a persuadirem os seus pais ou terceiros a comprarem os produtos ou serviços em questão" (ai! haveria tanto a falar sobre isto....!!!! sim, faço parte do núcleo dos «tiranos»... digamos que estou cansada - um pooouuquinho - das Barbies, Bratz's e afins e já dou por mim a cantar às 6 da manhã "eu sou Viky o Pequeno Golfinho"... fujamos!)

Mas retomando ao tema principal, falou-se igualmente de horários restritos à publicidade. O Código da Publicidade prevê, no artº 17º Bebidas Alcoólicas, que os anúncios publicitários, quer na TV, quer na Rádio, estão proibidos de serem transmitidos entre as 7h e as 21h30, para além de outras restrições. Pelo que se quiserem ver a Rita Andrade, ou aguentam pela noite dentro (para verem o anúncio da Sagres - "passe a publicidade", ou ao Sábado à tarde vêem o programa - que agora não me lembro do nome. No que respeita ao Tabaco (artº 18º) é totalmente proibida qualquer forma de publicidade.

(colocado por Ana Lebre)

Ideias para trabalhos

Religião - há religiões que anunciam ?(sim, igrejas episcopais nos Estados Unidos), fazem-no em Portugal? (a IURD tem uma rádio, um logotipo...) a Igreja Católica podia fazer publicidadede?

Clubes de Futebol - o Benfica tem anunciado na Rádio, o Sporting promove a XBox, será que faz sentido uma campanha "à séria"?

Livros - Tem havido algumas acções de marketing de livros (d.Quixote), as editoras estão a abrir-se ao marketing, que têm feito? Há preconceitos dos autores/editores em relação à publicidade? Em que medida os títulos dos livros são um "instrumento de venda"? (ver artigo fantástico na edição que está nas bancas do JL, na capa, justamente, "Os títulos dos Livros")

Publicidade e transgressões à publicidade - que queixas suscitam as campanhas publicidade? Foram recentemente reguladas as "letrinhas pequenas" dos bancos e insituições de crédito... O que têm a dizer a DECO, o Instituto do Consumidor, que outros organismos regulam a actividade? De que modo o fazem?

Publicidade low-budget - há esperança para quem não tem dinheiro para mandar cantar um cego? O que pode e tem sido feito com pouco dinheiro?

Há vida depois da publicidade? - o que aconteceu depois de campanhas de grande notoriedade (procurar exemplos)? O que fizeram as marcas para se manterem no mercado? O que se faz durante a recessão ?

(post de cristina borges)

quinta-feira, 5 de março de 2009

10 citações de David Ogilvy

Ontem estava eu nas minhas pesquisas por livros, nomeadamente de publicidade, e encontrei um site que enumera dez citações de David Ogilvy.

Antes de mais, quem é David Ogilvy?
David Ogilvy foi um publicitário inglês genial que expandiu as fronteiras da criatividade e é considerado o “pai da publicidade moderna”.
Ogilvy teve uma trajetória curiosa. Iniciou a sua carreira como aprendiz de chef de cozinha em Paris e no fim do seu percurso, abriu a agência que é hoje uma das mais famosas do mundo, a Ogilvy&Mather.

Já trabalhou com clientes como Rolls Royce, Schweppes ou Shell. Escreveu dois bestseller’s: ‘Confessions of an Advertising Man’ e ‘Ogilvy on Advertising’.

Dez, entre dezenas de citações deste profissional, servem bastante como reflexão:

1 - Na publicidade, o que você diz é mais importante que como você diz

2 - Na publicidade, quanto mais informativo, mais persuasivo

3 - O consumidor não é tolo. Ele é a sua esposa. Não insulte a sua inteligência

4 - Nunca pare de testar e sua publicidade nunca deixará de se aprimorar

5 - Nunca escreva um anúncio que você não gostaria que sua família visse. Você não mentiria para a sua própria esposa. Não minta para a minha

6 - Na era moderna dos negócios, é inútil ser criativo ao menos que você saiba vender o que você cria

7 - Se você está a tentar persuadir pessoas a fazer algo ou comprar alguma coisa, parece-me que você deveria usar a linguagem delas, a linguagem que elas usam no dia-a-dia

8 - É preciso uma grande idéia para atrair a atenção de consumidores e fazê-los comprar os seus produtos. Ao menos que a publicidade contenha uma grande idéia, ela passará como um navio na noite. Duvido que mais de uma campanha entre 100 contenha uma grande idéia

9 - O segredo de uma vida longa é uma carreira dupla. Uma para até os 60 anos e outra para os próximos 30

10 - A publicidade reflete os costumes da sociedade, mas não os influencia


Por Catarina Fernandes

quarta-feira, 4 de março de 2009

ah... o primeiro post

Hoje saíu este artigo do Al Ries, um dos nomes da nossa bibliografia:

RIES, Al e TROUT, Jack (2002), Posicionamento: A Batalha por sua Mente, São Paulo, Makron Books


Escreve ele que quando nos apaixonamos por uma pessoa podemos conhecer mil outras, mas o estado de paixão em que estamos "bloqueia" qualquer outro "apaixonamento". No entanto, alerta ele, não devemos pensar que o "amor" é uma infalível arma de marketing, há que chegar primeiro, ser o primeiro a atingir o coração do consumidor.

Com o conceito do posicionamento, Al Ries, falava de ocupar um lugar na mente do consumidor, parece que agora também se preocupa em ocupar o seu coração :)

Outra observação: o que espanta, segundo ele, não é que haja tantos divórcios, mas que haja tantos casamentos que perdurem.





What's Love Got to Do With It?

Consumers Fall for the Brands That Are First in Their Minds

Published: March 02, 2009

"Love" has become a key ingredient in many marketing programs. Some recent rallying cries:

  • "Get consumers to fall in love with our brand."
  • "Reach their hearts as well as their minds."
  • "Create intimate, emotional connections. Smother them with attention and affection."
Does "love" work in marketing? Sure. As a matter of fact, falling in love is a good analogy for the branding process.

A young person falls in love and gets married. Now suppose the next year that same person meets someone who is better looking, wealthier and more fun to be with. Bingo, he or she changes spousal brands.

Not likely. The surprising thing is not that half of all marriages end in divorce. The surprising thing is that half of all marriages don't end in divorce. Even Ike and Tina Turner stayed together for almost two decades.

Falling in love with a person is an emotion that has consequences that can last for years. Furthermore, people don't usually fall in love a second time without falling out of love first.

Falling in love with a brand has similar consequences. Just because you run across a "better" brand doesn't necessarily mean you will switch. Pepsi might taste better than Coke, but most Coke drinkers have fallen in love with the brand and won't switch.

All across America people are falling in love with their brands. Tropicana orange juice. Kellogg's corn flakes. Heinz ketchup. Tabasco pepper sauce. Campbell's soup. Tide detergent. Kleenex tissue. Hertz rent-a-cars. Duracell batteries. And a host of other brands.

Look at the history of Volkswagen, the first small car. People literally fell in love with that vehicle. Disney even made several movies about Herbie, the Love Bug.

Then there's McDonald's, the first hamburger chain. "I'm loving it" works for McDonald's, but it would be unlikely to work for Burger King. (Fans at football games might yell out, "We're No. 1!" But I've never heard a crowd cry out, "We're No. 2!")

Then "love" must be a powerful marketing strategy, right?

Not really. What differentiates the winners and losers in most categories is purely a question of who was first in the mind. Kleenex, the first pocket tissue, was launched in 1924 and has been the leading pocket-tissue brand ever since.

Isn't that what happens when you fall in love with a person? If you are truly in love with that person, then you can meet a million other people who may be superior in one way or another, but still you won't switch. Loving a person blocks your interest in finding another person to love.

Loving a brand blocks your interest in exploring other brands in the same category. This is an enormous advantage for the "first brand into the mind." Gatorade in sports drinks. Red Bull in energy drinks. The iPod user isn't actively looking for another MP3-player brand to fall in love with. Ditto the BlackBerry user. The Nintendo DS user. The Amazon user. The Twitter user. The Google user.

Of course, there is a way to compete with powerful brands such as Google. Consider Baidu and Yandex. Baidu has 70% of the Chinese search market; Google has 26%. Yandex has 56% of the Russian search market; Google has 23%. Baidu was first in China. Yandex was first in Russia. What's love got to do with it?

(Before I get too much mail, I should mention that Google wasn't first in search. AltaVista was, but it threw away its leadership by turning its site into a portal. GoTo.com was second, but it shut down its destination site and decided to focus on a syndication service it called Overture.)

Without some help from a leader brand that does something stupid, it's exceptionally difficult for a No. 2 brand to overtake a leader. You can't fall in love with the No. 2 brand in the category until you first fall out of love with the No. 1 brand. That's why No. 2 brands should not promote "love" or other emotional attributes.

A No. 2 brand has two choices: Be the opposite of the leader or launch a marketing campaign to undermine the leading brand. Years ago, we called the latter strategy "repositioning the competition."

It's what Tylenol did to Bayer aspirin. "For the millions of people who should not take aspirin ..." was the headline of one of Tylenol's ads. And the copy went on to say that aspirin can cause stomach bleeding. Today, Tylenol is the No. 1 selling over-the-counter brand in American drugstores.

Too many marketing managers believe their categories are "level" playing fields. May the better product win. Or the better advertising. Or the better internet strategy. Unfortunately that seldom happens. The game is fixed, and the leader starts with a huge advantage.

Take Google, which many people believe to be the country's most innovative company (and it probably is). Over the years, Google has used its innovative people and innovative strategies to launch a host of new products. Lively was a virtual world that was Google's answer to Second Life. Jaiku was a microblogging service similar to Twitter. Lively was folded, and Jaiku was turned over to its users as an open-source project. Then there was Google Print Ads and Google Audio Ads, both scrapped.

I think you'll find that Second Life users and Twitter users are in love with their brands. A better, more innovative approach is highly unlikely to loosen the grip those brands have with their audiences.

People follow a similar pattern. When you are in love with a person, you don't continually compare that person with other people you meet. The same holds true for brands.

Most marketing messages are misdirected. If you're not the leader, then almost everything you say about yourself is totally ignored. The consumer thinks, hey, I'm already in love with a brand, and it's not yours.

Leaders make similar mistakes. They often think a marketing war is an advertising war. The brand that has the best advertising wins. So every year, the advertising agency gets busy dreaming up its latest extravaganza.

"Open happiness" is Coca-Cola's latest extravaganza. But why do people drink Coke instead of Pepsi? It's certainly not because Coke makes them happier than Pepsi. People have fallen in love with Coke because it's the authentic cola. It was first. It's the original. It's the real thing.

Brands that are first in the mind can often effectively reinforce their leadership by using ideas and concepts that relate to their authenticity.

  • Hellmann's real mayonnaise.
  • Movado: The museum watch.
  • Mikimoto: Originator of cultured pearls.
  • Oscar Mayer: America's favorite bacon.
  • Johnson & Johnson dental floss: The one dentists use most.
  • Newcastle Brown Ale: The one and only. (Can you name another brown ale?)

What's love got to do with it? Plenty. But you need to figure out how to create that love. And the best way to do that is to get into the consumer's mind first.

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Al Ries is chairman of Ries & Ries, an Atlanta-based marketing-strategy firm he runs with his daughter and partner, Laura.


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(por cristina borges)